quinta-feira, 17 de julho de 2008










Você pega minha mão
me lava até o abismo
me abandona
volto até a superficie
e tento apanhar suas estrelas preferidas
corro em suas direções
me perco em outras dimensões
transformo a dor em alivio
o desespero em conforto
e das lembranças um refugio
na tentativa de mudar
tornando-me infantil
imaturo e insensato
destruo santuarios
cuspo em dinvidades
rasgo minha face
transformo tudo uma galeria de catastrofes
onde espero sua compania para aprecia-la
e no final vamos rir
sem saber porque