quarta-feira, 22 de outubro de 2008

I ntimos de você,seus próprios sentimentos
N ão pedem permição para serem sua razão
S implesmente habitam sua mente
A té que entre um e outro pensamento
N asça mais um sentimento: A CONFUSÃO
I ndiferente a você, suas próprias duvidas
D e repente destoem sua razão
A possam de sua mente
D entre uma e outra duvida
E merge sua resposta: A LOUCURA

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Doce obsessão















Pra voces uma poesia antiga....

Você como rosa escarlate

Feriu meu peito

E de dor sorri

Não chorei

Pois a dor era boa

Eu gosto dela

Mas por que

É tão amargo e frio

Você minha obsessão

Meu vicio doentio

O que posso fazer se te amo?

O que posso fazer se sinto dor?

Essa doce obsessão

Que só termina em lagrimas

Doces lagrimas

Falsas alegrias que enchem de esperança

O que é real?

O que é a dor?

O que é sofrer?

Eu quero e não consigo parar

De querer

Esse vicio delicioso

Essa doce obsessão.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Coração Urbano

Coração Urbano

Tudo.
Tudo bate tudo pussa
Tudo passa tudo muda
Tudo
Mundo gira segundo passa
Tudo acaba tudo que dura
Tudo
Todo luto todo pranto
Tudo finda, tudo termina
Tudo
Tanto começa quanto recomeça
Tanto vem quanto volta
Tudo


Zoé Roberto

A quem ?


A quem eu vou dizer que amo ?

A mim ?

Ao universo ?

As estrelas ?

A Deus?

Não sei ..

Mais sei que amo ..

Eu amo os meus

próprios passos...

Certos e incertos.

Palmilhados, percorridos

Nas trilhas desta vida

que percorro...


Nas trilhas dos encontros,

que encontro.


Nas trilhas desta vida

onde me perco,


De vez em quando.


Eu sei a quem.

A mim...

Apenas para dizer

Que eu sinto...

que eu amo.


A mim,

A você,

A vida,

Ao amor.


A quem o amor ama.


Qualquer um

que seja capaz de senti-lo,


Assumi-lo, e a dá-lo a

quem o pede, a quem o busca

e a quem o quer.







Juliana Grandini 14/10/2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Faça farça desfaça e disfarce




















Tal qual o palhaço,
vive também o poeta.
Dois artistas da vida
que fazem sorrir e sonhar.
e muitas vezes, atrás do sorriso
e dos sonhos, chora sua alma
a dor da saudade, do desamor,
da solidão.
Como Poeta, me fiz em Palhaço
pintando de luzes palavras de Amor,
fazendo sonhar os enamorados.
Como Palhaço me fiz um Poeta
versejando alegria, declamando sorrisos
provocando o burburinho
de francos risos.
Como Palhaço, declamei sorrisos,
plantei sementes de alegria em corações endurecidos,
esqueci-me da dor que em minh'alma se aninha..
Como Poeta, pintei emoções, fiz
sonhar os apaixonados, dei asas à emoção,
esqueci-me por momentos, a dor da saudade,
vivendo a inspiração do Palhaço e do Poeta.
Sou como o Poeta,
Sou como o Palhaço,
Artistas que fazem do dia a dia,
O palco de sua vida..!!

Poesia de: Juliana Grandini

NÃO

NÃO

Quantas vezes usei essa palavra?

as vezes tantas que eu exagerava

talvez porque só ela ousaria

negar com tanta facilidade

o que outra não faria.


O não

Que desconstrói para que eu passa construir

Que contradiz ao mesmo que destrói

Surpreende, mostrando errado o que parecia certo

De repente a conclusão obvia se torna falsa

É o que se entende por: Não.


O não.

Palavra simples e minuscula

as vezes grossa e curta.

As vezes vagas e cheia de interpretação


O não

as vezes apenas o contrario do sim

mas ainda assim o não.

sábado, 4 de outubro de 2008

Nada
Enquanto vejo a lua
Coberto de falsas magoas
Em um trago cálido
Espanto

De fúria vivo
Do amor dos loucos sinto falta
E na escura viela
Grito
Sem pernas pra fugir
Da vida sem asas

E quando não
Escuto a ultima Barbara
Calo
Acordo
Durmo

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Só mais um cigarro

Para não enlouquecer

Chorar de solidão


Só mais um

Para não ser mais um

Ser invisível


Só mais um

Para que eu esqueça

De tudo que vivi

E de que não vou morre cedo


Só mais um

Para olhar os mortos nas estrelas

Para o mundo girar mais rápido


Só mais um

Para que eu assista o fim do mundo


Talvez agora eu durma

Diga eu te amo

E possa ser eu mesmo







Uma coisa é o fim

Justo quando se sente dor

Agora dói

Talvez seja sempre assim


Choro

Agora chora

Até prefiro

Ao invés de fingir que nada aconteceu

E que nunca estive aqui


Grito para que você suma

Mais você fica

Grita que eu te odeio

Mais fica

Me abraça

Te amo

Sempre digo


Agora não ligo

Só não queria acorda

Com você na cabeça mais um domingo

Espero calmo

Que um dia entenda

Que nada mais importa


Preciso deixar mais explicito

Que o céu não é o mesmo

Que meu cigarro não tem o mesmo gosto

Que no meu caminho não importa mais pular as pedras


NADA