terça-feira, 30 de setembro de 2008
Poesia para velhos amores...
Adoro seu cheiro sem perfume
Seus olhos sinceros que conversam comigo
Enquanto você evita me falar
Adoro sua voz que desafina me mostrando teus defeitos
Adoro tudo
Odeio tudo
Adoro quando você me abraça e seu abraço é mais sincero que tuas palavras
O cheiro do seu cabelo sem perfume
Como você fuma como se fosse o ultimo cigarro
Quando faz cara de choro
Mas não me mostra que chora
Odeio você longe mim
Odeio você perto de mim
Odeio quando me faz chorar
Odeio principalmente por ser longe de mim
Odeio quando me faz ciúme
Odeio mais ainda Mentir não sentir ciúmes
Odeio falar com você só como amigo
Odeio tudo
Adoro tudo
Adoro teu corpo
Odeio minha alma
Que um dia passou a amar a sua
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
inexistente
me perco nos meus passos
me lembro dos seus abraços
me vendo pelo cansaço
me lembro dos teus lábios
me á incerteza
me lembro da tua pureza
incoerente
perdido entre os achados
perfeito feito de escrachos
tento me jogar no esquecimento
onde você deveria ter me deixado
vou abraçar a saudade
dar bom dia para a tristeza
e mandar tudo ir a merda!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
Aqui fica outro desabafo...
de uma pessoa muito puta da vida
Malditas promessas
Não sou pagador de promessas
Mas não me prometa nada
Pois irei cobrar
Promessa é burrice
É expor a natural contradição humana
Não me faça prometer
E não me prometa nada
Compromissado
Sempre ao seu serviço
Não me coloque na situação
Que de um certo momento
Eu estiver disposto
A cumprir
Suas tolas palavras
E vá para o raio que o parta
Pois a partida eu já dei
Você que não soube cumprir
Suas tolas palavras de orgulho e falsa certeza
sábado, 13 de setembro de 2008
4º DIA
3º DIA
Me de um beijo
De outra forma
Com um constante
E fingido desprezo
Uma ferida inconstante
Que sangra sempre que se tem duvida
De algo que falamos sem medo
Que agora tento esconder
2° DIA
Foi assim
Que nada terminou
Naquele dia
Entrei no meu quarto
Pequeno, sujo, e com as paredes rabiscadas
Discos, livros, cd’s
Uma cama que já não me serve
Nas gavetas apenas lembranças
De quando não avia um império infame
Com esse castelo
Aonde se tem tudo
E não tem ninguém
Um universo
De estrelas mortas
Volto de meu devaneio de solidão
Trago meu cigarro
Enfim a noite chega
E as luzes mostram a lagrima escondida
A embriagues esconde uma dor ingênua
Acende outro cigarro
Traga
E sorri
Como se naquela fumaça
Estive se todo o amor que é preciso pra viver
Tento terminar a noite
Dentro de uma mulher febril em gozo
Não sei mais
Acordo
Tudo que eu quero é uma bala
“A bullet in my head”
Sera eterno?
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
1º DIA
Vou dar flores
No dia dos mortos
Que viva a loucura
Que viva o amor
No coração dos mortos
Na injuria dos infelizes
No brilho do olhar dos insensatos
Assim teremos um dia novo
Com um vazio mais calmo
Uma dor mais gloriosa
E no dia dos mortos
Talvez todos se levantem
E gritem em uma só voz
“Deixa-o dormi em paz”
Entre tantas letras
Me perco em mim
No que já não desejo
No que não espero
Nos acordes sujos
Das cordas que trastejam
Enxergo a solida escuridão
Do universo que construímos
E nas paredes escrevo
Meu pedido fúnebre
Esquecido
Me de um trago amargo do seu veneno
Em um doce beijo de teus lábios
Para que o pranto acabe
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Aqui fica um mero desabafo....
Só talvez...
Talvez a sabedoria náo seja mais minha virtude preferida
Talvez o amor náo seja tao horrendo
a ponto de me fazer chorar
Talvez o desejo náo seja tão forte
Nem a amizade táo bela
Talvez o querer seja apenas futil
Talvez o choro seja apenas falta de atenção
mas só talvez...
e talvez os seres humanos náo sejam tao singulares
nem mesmo diferentes
mas só talvez...
talvez o amor seja como um crime...
você precisa de provas para ele existir
talvez a mudança nunca tenha exisdo...
talvez só a mudança existe...
mas só talvez...
e talvez a paz exista...
para os corajosos
talvez a dor seja apenas ilusão...
para os libertinos
mas só talvez
talvez...
domingo, 7 de setembro de 2008
essa e foda!logico! e uma poesia do zoe...
apreciem
Poesias amadoras
Palavras saem como lágrimas
Pingam, derramam e enchem
até serem capazes de afogar
E como um assassino que carrega sua arma
O poeta sensível cria sua poesia
E sufoca sua vitima com o que sente
E se mata, pois escreve sem treinamento
Versos nascem da revolta
crescem, vivem e não morrem
Formam, se informam
transformam-se em formadores de opiniões
destruidores de religiões
O poeta idealista cria sua poesia
e juga qual a melhor realidade para o cotidiano
e comete crimes contra suas próprias leis
E quem nunca escreveu uma carta de amor?
A mais confidente de todas
Para revelar a alguém
Para convencer alguém
Para alegrar alguém
Ou que não precisa comover
Não foi feita pra convencer
Ninguém mais alem de quem escreveu.
Ou talvez precisava,
mas antes de o fazer a carta se perdeu
O poeta romântico amando em poesia
Amando e desamando,Amado e desmeado
Pois assim como ninguém ensina a amar
Ninguém ensina a escrever